O beijo. No dicionário, é o ato ou efeito de tocar os lábios sobre qualquer parte do corpo de uma pessoa, animal, ou sobre objeto querido ou com valor simbólico, podendo incluir também movimentos de sucção, preensão etc. E no coração, o beijo desperta sentimentos tão fortes, sensações tão boas, desejos tão intensos, que fez desse simples ato de roçar bocas algo que a gente nunca esquece... Quer dizer, às vezes, é até melhor esquecer. Porque beijo é tão, mas tão íntimo, que cada um faz de um jeito. E tem gente que não acerta. Coloca a língua no lugar errado, perde o ritmo, baba demais. Para piorar a situação, se a gente erra na escolha do menino, tipo se ele for meio sujinho, o beijo, além de ruim, pode ser perigoso. Um beijo pode repassar 250 vírus e bactérias diferentes*. Quando se beija alguém, resíduos de sua saliva permanecem em sua boca por até três dias! Vai ver que é por isso que tem gente que tem medo de beijo. Verdade. Existe até um termo científico para designar quem fica apavorado com a possibilidade de trocar uns amassos: filemafobia. Essa fobia faz parte da ciência que se dedica a estudar os beijos, chamada filematologia. E não é só a ciência que estuda o beijo. A gente do iGirl também é super por dentro da malhação. Tanto que fizemos um guia com vários tipos de beijos, tão completo que deixa o livro Kama Sutra no chinelo. É de dar água na boca, confira: Beijo francês: não há melhor país no mundo para nomear o mais gostoso dos beijos: o de língua. Os românticos franceses inspiraram o apelido do beijo onde as línguas se entrelaçam. A ironia é que na França o beijo de língua é chamado de beijo inglês. Bem inglês? O iGirl é contra, afinal, tirando o Hugh Grant, os a maioria dos ingleses têm bocas horríveis, com dentes sempre feios. Beijo de esquimó (ou nordestino): o que há em comum entre a friorenta e distante terra dos esquimós e nossa caliente região nordestina? É que na linguagem dos “pingüinzinhos” humanos, a palavra que designa beijar é a mesma que serve para dizer cheirar. Quem também mistura tudo por aqui são os nordestinos, que vivem carinhosamente pedindo “um cheiro”, mas ganham um beijo. Já os esquimós, ficam mesmo no esfrega esfrega de narizes. Beijo Titanic: é só os lábios se juntarem para a troca de salivas bombar. Mas sempre tem aquele tipo que exagera, que transforma o beijo num aguaceiro nojento. O resultado não poderia ser outro: a balada perfeita se afunda, tal qual o desastre do Titanic... Beijo fim de feira: mais uma categoria “disgusting”. Sabe quando você vai num churras, passa a tarde inteira no xaveco de um gatinho, mas só depois de se fartar de picanha, frango a passarinho e pão com vinagrete é que vocês se beijam? Pois é, nesse momento vocês estão exercitando o famoso beijo fim de feira. Beijo conde Drácula: é o beijo que se entende até o pescoço. O maior perigo desse beijo é deixar o conde Drácula se empolgar e deixar o famoso chupão no seu pescoço. Beijo roda gigante: para praticar o beijo roda gigante, é preciso ter muito equilíbrio e controlar a vertigem. Esse tipo de beijo exige sincronia total, já que o casal beijoqueiro fica virando a cabeça de um lado para o outro e a qualquer sinal de descuido, cacholas podem bater! Beijo aspirador de pó: aquele em que o garoto ou a garota mete o línguão na goela do companheiro e suga tudo que vê pela frente: língua, dentes, gengiva, amídalas... Também é conhecido como beijo endoscopia, que vai da garganta, desce até o estômago e volta... Eca! Beijo de tia: aquele em que só as bochechas se encostam, e a boca beija o nada. As estatísticas indicam que há cada segundo, são dados 154.920.843.030 bilhões de beijos de tia no planeta Terra, o que faz desse estilo o mais popular de todos. Beijo de amigos: conhecido como selinho. O selinho é sacramentado após os amigos grudarem delicadamente seus lábios – que deverão estar em formato “biquinho” – e mantê-los unidos por, no mínimo, um décimo de segundo. O beijo de amigosfoi muito comum em certos períodos da história da humanidade, quando todos se cumprimentavam naturalmente selando os lábios. Beijo oceânico: comum em tribos da África e Oceania. Um cobre o nariz do outro com os lábios. É absolutamente proibida a troca de beijos oceânicos caso uma das pessoas envolvida esteja gripada. Beijo musical: é uma modalidade hippie de beijo. Os lábios não se tocam, o homem sopra na boca da mulher com cuidado. Ela controla o som abrindo e fechando a boca. Enfim, uma inutilidade de beijo, para curtir um som é mais fácil ligar o rádio... Beijo escondidinho: quando a língua desaparece! O beijo escondidinho provoca uma solidão terrível, um vazio profundo. A dica é não se envergonhas e resgatar a língua do companheiro!
No corpo, o beijo é uma bomba. Para beijar, o ser humano movimenta 29 músculos (doze dos lábios e dezessete da língua). As batidas do coração sobem, em média, de 70 para 150 vezes por minuto durante o amasso. O beijo apaixonado pode significar a aplicação de uma pressão de 12 quilos sobre os lábios. Um beijo caliente, que dure 10 segundos, é capaz de queimar até 12 calorias.
Beijo metralhadora: de uns tempos para cá, o beijo metralhadora também passou a ser conhecido como beijo felícia, uma homenagem a personagem “fofa” do Cartoon Network. Já entendeu o estilo do amasso, né? São beijos desenfreados, atirados para todas as partes do corpo da vítima: testa, bochechas, orelhas, nuca, boca, nada escapa de uma Felícia.
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